quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Crise provoca demissões em massa em municípios 

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) convocou uma coletiva para falar sobre a crise financeira que afeta os municípios e as medidas drásticas que serão tomadas pelos gestores, como demissão de pessoal e redução dos serviços prestados à população.

De acordo com o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), a contenção de gastos irá comprometer diversos serviços, mas ainda não se tem os números definitivos. “Sobre as demissões ainda estamos apurando de quanto pode ser. Vai atingir muitas pautas”, afirmou.

Ainda de acordo com o presidente, o governo federal não sinalizou o enviou de recursos e o Governo do Estado não teria condições de contribuir. As dificuldades financeiras já vinham sendo admitidas por Patriota desde outubro deste ano. 

Uma dor de cabeça para os prefeitos, que se aprofunda com a proximidade do fim do ano, quando batem na porta a responsabilidade de fechar as contas e pagar o décimo terceiro salário dos servidores. Uma obrigação que leva prefeitos do interior do Estado a tomar medidas drásticas e promover demissões em massa nas máquinas municipais.

O anúncio com dos cortes nas gestões municipais será feito pela Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE) na próxima terça-feira (14). Segundo Patriota, o número de gestões que tiveram que aderir ao contingenciamento radical chega a casa das dezenas. Os casos mais drásticos se concentram nas prefeituras do interior, em especial, do Sertão e Agreste. 

Visando amenizar os efeitos, os gestores se reuniram nesta semana com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para pleitear o aumento de 1% no FPM. O pleito, contudo, não foi atendido. Segundo os gestores, o valor da parcela do programa permaneceu estável, mesmo com o aumento da inflação.

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