Dudu veio - a vinda do governador Eduardo Campos a Santa
Cruz do Capibaribe na última sexta-feira foi considerada um sucesso. De forma
solicita e paciente ele conversou com a imprensa e apertou todas as mãos que à
ele foram estendidas.
Sob medida - Eduardo falou sobre as principais pautas
locais e de quebra anunciou a tão esperada duplicação da PE-160. Demonstrando
surpresa em alguns momentos com indagações e insatisfações ele teve “jogo de
cintura” e moldou seu discurso ao clima que encontrou diante uma pequena multidão,
que foi ao Conjunto Jaçanã para a entrega das 335 casas daquele Conjunto.
Tô fora - com uma fala politicamente correta, Eduardo
deixou claro que não se intrometerá em questões políticas interioranas.
Visivelmente inflamado com um cartaz levantado em meio à multidão, ele citou
obras e serviços e disse que não destina migalhas para as cidades do Polo.
As migalhas - e por falar no cartaz levantado em meio ao
povo, o mesmo chamou a atenção de todos. A frase escrita no mesmo revela que
apesar dos principais nomes da política local apoiarem Eduardo, existem focos
de insatisfações e os mesmos só serão convencidos com obras concretas que
beneficiem a população.
Mais palmas -
uma expectativa foi gerada em torno de vaias, que seriam direcionadas a
Eduardo. No fim das contas, a turma dos aplausos sufocou as poucas vaias que
foram dadas, e que não tiveram a força de ofuscar a visita do governador.
Na hora certa - quando a pauta nacional veio à tona ele foi
direto ao ponto. “Teve gente que antecipou o projeto eleitoral e agora tá se afogando
em meio ás suas pretensões”, disse ele.
Fernando não foi - dentre os que não foram ao evento, algumas
ausências chamaram a atenção. O vereador Fernando Aragão, aliado de longas
datas do governador, preferiu não ir e evitar o constrangimento de ser
“escanteado”, assim como outros foram.
Zé foi - o deputado federal José Augusto Maia,
acompanhado por seu filho Tallys, foi ver de perto o governador. Zé fez parte
do palanque da festa, no entanto, não discursou. Algo inimaginável para um Zé,
que até bem pouco tempo era o protagonista principal da política local.
Comeu a bronca - visivelmente desconfortável em meio aos
adversários políticos, o deputado teve que digerir a nova realidade e se
contentar com o papel de coadjuvante.
Zé Elias muito a vontade - outro que foi pedir
as “bênçãos” de Eduardo foi o vereador Zé Elias. Longe de Zé Augusto e junto
com Toinho do Pará, o vereador participou de uma animada confraternização no
fim do evento, junto com o presidente da Câmara, Junior Gomes, o prefeito Edson
Vieira e famílias contempladas.
Bom pra Edson - o prefeito Edson foi o principal anfitrião de
Eduardo, tornando complicada a aproximação de políticos do grupo de oposição ao
governador. O prefeito marcou terreno, algo importantíssimo no jogo da política.
Até breve! - ao fim da entrega das casas o governador saiu
rápido do local e deixou a promessa de retornar em breve à cidade. Ele disse
ainda que virá entregar oficialmente o 24º BPM, Escola Técnica e outras obras e
serviços.
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