segunda-feira, 7 de novembro de 2016

“Estão jogando fora, de forma inconsequente, toda a história e legado de Arraes e Eduardo”, afirma Luciano Vasquez em nota 
Após ser exonerado neste sábado (5) da diretoria de Relações Institucionais de Suape por ter, no segundo turno da eleição municipal, apoiado a candidata eleita Raquel Lyra (PSDB) para a prefeitura de Caruaru e não Tony Gel (PMDB), que foi o candidato do governo, o ex-presidente do Lafepe (no governo Eduardo Campos), Luciano Vasquez, que é vice-presidente regional do PSB, divulgou nota em que afirma que a “perseguição, a retaliação e o expurgo”, práticas da velha política, continuam ativas em Pernambuco.

Confiram a nota na íntegra:

Com a eleição de Eduardo Campos, em 2006, pensávamos que havíamos vencido a velha política e as suas práticas mais nefastas, como a perseguição, a retaliação e o expurgo, mas elas estão vivas e ativas em Pernambuco.

II- A inexperiência, o amadorismo, a inércia e a falta de diálogo são as marcas efervescentes desse tempo.

III- Recordo o que falou o ex-governador Miguel Arraes: “Estão desmanchando com os pés aquilo que o povo construiu com as mãos”. Estão jogando fora, de forma inconsequente, toda a história e legado de Arraes e Eduardo.

IV- Na eleição do segundo turno de Caruaru, fiz o que minha consciência determinava: ter lado! Antes, porém, procurei o governador, a deputada Laura Gomes e o companheiro Jorge Gomes que tinham anunciado a neutralidade.

V- Fiz a opção pela coerência histórica e política da Frente Popular, e estava certo. A vitória de Raquel é o resultado do acerto de quem faz política sintonizado com a luta do povo!

VI- Quando os governantes e os políticos erram, o povo conserta!

VIII- Sobre a minha saída (da diretoria de Suape), quem tem que falar é o governador. Ele é governador até 31 de dezembro de 2018 e está dentro de suas prerrogativas nomear e exonerar, não é assim?

IX- Anteriormente, ele já havia pedido os cargos do PSDB e do DEM, agora ele pede o cargo do vice-presidente do PSB.

X- Um governante não pode ficar reduzido a imagem de um “pedinte de cargos”. É um ato pequeno e precário que está em desarmonia com as tradições de bravura e honra de quem já exerceu tão dignificante cargo, de governador de Pernambuco.

XI – A minha torcida e a dos pernambucanos é para que o governo trabalhe e se ocupe para vencer a crise econômica e financeira, o desemprego, a falta de investimentos na área de infraestrutura, a falta de segurança, a crescente onda de violência, o sucateamento da saúde pública, enfim, para que se preocupe com a melhoria da qualidade de vida do nosso povo.

Luciano Vasquez

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