quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Líder do governo responde ao senador Armando Monteiro

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Waldemar Borges (PSB), em resposta ao senador Armando Monteiro (PTB) que criticou em discurso no Senado o abandono do “Pacto pela Vida” pelo governo Paulo Câmara, disse que o governador “não lança mão de justificativas e relativizações para tratar da segurança pública”.

“No caso de 2015, conforme demonstra o Anuário de Segurança Pública, os Estados do Nordeste estão no topo do ranking de homicídios. As estatísticas são um reflexo da grave crise econômica que afetou, especialmente, nossa região”, disse o líder governista. Segundo ele, a crise em que os Estados se encontram, alimentada pelo desemprego e pela recessão, “foi gerada dentro do governo Dilma do qual o senador  Armando foi ministro e um dos principais porta-vozes”.

Acrescentou que a ex-presidente da República “desconheceu a segurança como sendo um problema da nação, mas apenas dos estados brasileiros. Pois não há hoje uma política nacional, tampouco recursos disponíveis, para apoiar as ações de segurança e combate aos crimes contra a vida”. “A mesma ausência se vê na questão do sistema penitenciário, que continuará insolúvel enquanto não houver uma política nacional, com financiamento federal, para auxiliar os Estados no desafio de ressocializar seus detentos”, acrescentou.

De acordo ainda com o deputado, “enquanto na Saúde e na Educação temos uma contrapartida da União, abaixo das necessidades dos estados, o que vemos na gestão do sistema prisional e na segurança pública é o vazio em um conjunto de responsabilidades que deveriam ser compartilhadas com todos os entes federativos”. “Esses são desafios nacionais, suprapartidários, que jamais se resolvem com divisão, discursos sem substância e forjados no rancor das derrotas políticas”, disse o líder governista.


E concluiu: “O crime se reinventa e as nossas forças de segurança estão fazendo os ajustes necessários para reverter a situação, com muito trabalho e seriedade. Medidas estruturantes nas áreas operacional, de gestão de efetivo e investimentos já estão sendo implementadas”.

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