O governador do estado paulista, Geraldo Alckmin (PSDB),
tem se movimentado para aproximar aliados, com o intuito de fortalecer seu nome
para a disputa pelo Palácio do Planalto do próximo ano. Nessa quinta-feira
(27), o presidenciável recebeu, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, a
cúpula do PSB, que enfrenta o assédio do Democratas em cima de lideranças
insatisfeitas com a legenda socialista.
O governador Paulo Câmara (PSB) e o presidente nacional
da sigla, Carlos Siqueira (PSB), estiveram presentes. A ausência do
vice-presidente nacional e senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) chamou a
atenção no encontro. O grupo do parlamentar integra a ala dissidente da legenda
que negocia a adesão ao Democratas. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB),
e o ex-deputado Beto Albuquerque (PSB) foram convidados, mas não puderam
comparecer.
Antes do encontro com a cúpula do PSB, Geraldo Alckmin
afagou um dos três governadores da legenda socialista, Rodrigo Rollemberg
(Distrito Federal), com a assinatura de uma parceria para amenizar a crise
hídrica de Brasília. A gestão paulista cederá equipamentos para a Companhia de
Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) ampliar o abastecimento, por
meio de transposição de recursos hídricos.
O gestor já havia cedido equipamentos semelhantes para
amenizar os efeitos das estiagens na Paraíba e Pernambuco, que também são
administradas pela agremiação socialista. "O PSB é parceiro nosso. É
importante ouvi-los, conversar e essa aproximação é necessária", afirmou Alckmin.
Entre os socialistas, a avaliação é que ainda é cedo para fechar questão sobre
o pleito de 2018 e que a agremiação somente tomará uma posição definitiva no
ano que vem.
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