A humanização dos discursos políticos
Você sabia que o eleitor evolui a cada eleição? Com esse questionamento iniciamos a coluna dessa semana.
Com a popularização da internet, a interatividade do público se concretizou. Os cidadãos começaram a discutir na web o que era posto à sociedade, e as redes sociais agilizaram e muito esse processo. Passamos a viver em uma sociedade participativa e interativa.
Já respondendo o questionamento do início: o eleitor evolui a cada quatro anos; as eleições presidenciais influenciam nas eleições municipais e nas próximas eleições presidenciais. Com a popularização da internet, esse período passou a ser reduzido para dois anos. Antes, os debates presidenciais ficavam na sua época e nas eleições municipais o debate era outro.
Hoje, com os sites de redes sociais, o eleitor vive em um verdadeiro processo de mutação, em que a evolução é permanente, mensal, semanal e diária. Queremos estar próximos do nosso artista preferido, e principalmente dos políticos, que por muito tempo criaram uma imagem pública de personalidade olimpiana. E os eleitores sentiam essa distância.
Estamos mais próximos de nossos políticos e o mundo virtual possibilitou tudo isso. Percebemos, nesse ano, que a humanização e a preocupação de estar próximo do eleitor está presente nos horários dos candidatos a presidente do Brasil na TV, por exemplo, e isso por conta da horizontalização da informação alavancada pelas redes sociais.
Frases como “vamos conversar”, “participe conosco”, “mande suas sugestões”, já são percebidas nas propagandas e serão ainda mais presentes nessas eleições. É a humanização dos discursos políticos, é preciso se aproximar do eleitor, e deixá-lo à vontade para questionar.
Hoje, a estratégia mudou, a tática se humanizou. Vamos acompanhar e esperar o resultado nas urnas para que possamos verificar se essa nova forma de fazer política conquistou a todos nós.
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