segunda-feira, 26 de maio de 2014

Vai começar tudo de novo - o deputado federal Zé Augusto Maia dedicou boa parte da manhã desta segunda-feira para dar explicações nas emissoras de rádio da cidade sobre a inclusão do seu nome na relação divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral na última sexta-feira, onde o seu nome consta na lista provisória dos gestores que tiveram contas rejeitadas nos últimos oito anos.

Bronca à vista - a lista foi enviada pelo Tribunal de Contas do Estado e é vista como um grande obstáculo por aqueles que pretendem lançar candidatura nas eleições deste ano.

O direito é bom - em entrevista ao programa Opinião, na Rádio Comunidade FM, o deputado disse que está confiante, mesmo diante de tal situação. “Meu direto é bom e existe jurisprudência para esse caso. Tenho certeza que aqui em Brasília tenho a questão será resolvida e garantirei minha candidatura”.

Plano Z, de Zé - ele falou ainda sobre a possibilidade de buscar outra alternativa eleitoral, caso não seja candidato, ele disse que não trabalha com outras possibilidades.  “Não tenho plano B, meu único plano é ser candidato a deputado federal”, disse.

Confiança ou ilusão? - obre a viabilidade de sua candidatura, ele mais uma vez se mostrou. “Acredito que poderei ter mais de 60 mil votos. Há quatro anos tive 49, quase 50 mil votos, e olha que eu não tinha nenhuma bandeira de luta, como tenho hoje. Por isso creio que alcançarei meu objetivo”.

Quanta diferença - o deputado foi mais que generoso com os próprios números. Em 2010, ao contrário do que ele falou, Zé teve 46.267 votos e de lá para cá ele praticamente não acrescentou nenhuma cidade, como base política, ao seu projeto eleitoral. Desse jeito vai ser difícil essa conta fechar viu...

Previdência em pauta - quem também participou do programa Opinião foi o prefeito Edson Vieira. Ele falou sobre a polêmica em torno da análise da matéria que cria na Câmara de Vereadores o sistema de previdência municipal, que foi votada em primeiro turno na última quinta-feira.

Tudo muito estranho - Edson disse que achou estranho o posicionamento do vereador Vânio Vieira, que votou contra o projeto, que é de autoria do Poder Executivo. “Não entendi o posicionamento de Vânio, percebo que ele está sofrendo algum tipo de influência para mudar seu posicionamento em relação a algumas matérias, como esta, por exemplo, que ele sempre disse que votaria a favor e agora vota contra”.

E agora prefeito? - perguntado se tal influência seria do vice-prefeito Dimas Dantas, Edson se esquivou. “Não sei se é ele quem está influenciando, não posso dizer que é Dimas, mas acredito que existe sim alguém aconselhando ele”.

Se organizando - enquanto isso, em Taquaritinga do Norte o partido Boca-Preta dá mostras que pretende sair forte das urnas no próximo mês de outubro. O grupo, liderado pelo vereador e ex-prefeito Jânio Arruda anunciou que promoverá uma série de encontros com os seus eleitores e correligionários.

Apresentando os nomes - com o título de "Encontro Azul", os eventos contarão com a participação efetiva dos pré-candidatos Vinícius Labanca (deputado estadual) e o deputado federal André de Paula (deputado federal).
O objetivo - "Os encontros terão o objetivo de dar oportunidade aos norte-taquaritinguenses de interagirem diretamente com os deputados e representantes do nosso município, levando os anseios da nossa população para conhecimento desses líderes e servir para os deputados exporem as suas propostas para Taquaritinga, Polo das Confecções e para o Estado de Pernambuco”, disse Jânio Arruda.

A dúvida - resta saber como o grupo Calabar irá contrapontear a estratégia Boca-Preta, que pretende tirar proveito da divisão que ocorre no palanque adversário.

César Mello

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