O que os temas acima tem em comum? Qual ponto liga diretamente esses assuntos? Os anos de 2013 e 2014 apresentaram um povo mais participativo, mais interativo e até mais engajado. Milhões foram às ruas nas grandes metrópoles e também nas cidades menores, protestar e pedir melhorias para a sociedade.
O ano que estamos vivendo é um ano eleitoral, ano de estratégias, planejamentos e pesquisas, é o ano da eleição presidencial, eleição essa que pode precisar de dois turnos para ser decidida. Mas remetemos aos questionamentos do inicio do texto sobre qual ponto liga diretamente esses assuntos? Na verdade podemos afirmar que as redes sociais são o local onde tudo foi reverberado, onde a população se manifestou e em seguida atendeu as convocações, feitas por eles mesmos e foi as ruas protestar e trazer esse ingrediente novo e apimentado para a eleição presidencial.
O povo foi enfático “nada de político em nossos protestos” e, ao menos diretamente, não houve a participação dos políticos nas passeadas e manifestações, fossem elas no mundo real ou no virtual. E com todo esse protagonismo virtual migrando para o real, podemos observar que nas redes sociais uma verdadeira guerra é disputada, todos de olho na audiência e na possibilidade de conquistar seguidores que possam se tornar multiplicadores de seus ideais.
E publicidades específicas para as redes sociais são percebidas ao menos nas três principais candidaturas presidenciais, Dilma, Aécio e Eduardo. Cada um com sua estratégia bem desenvolvida buscam se apresentar como a melhor opção para governar o país nos próximos quatro anos.
O povo, através das redes sociais vai mais do que nunca, ter participação ativa no pleito que se aproxima, oposicionistas criticam a presidenta e a falta de prioridade no país, alguns desses encabeçam o movimento “não vai ter Copa” numa alusão a volta de protestos quando, mais do que nunca os holofotes mundiais estarão focados para nós. Enquanto situacionistas garantem que o caminho é o da continuidade e que estamos no rumo do desenvolvimento econômico e principalmente social.
Esse é o ambiente que vivemos, e quem desvendar melhor esses "segredos" estará um passo na frente de seus concorrentes na primeira eleição que contará com as redes sociais consolidadas. E aí, nossos políticos estão prontos para isso?
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