terça-feira, 27 de maio de 2014

Eduardo acusa governo de criminalizar médicos do Brasil
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou, na manhã desta terça-feira (27), que o Governo Federal "criminalizou" os médicos brasileiros com a discussão ensejada pelo programa Mais Médicos. “O governo colocou a questão como se os médicos brasileiros fizessem parte de uma elite e quisessem deixar os pobres sem assistência. Isso é imperdoável”, afirmou.

De acordo com o socialista, a discussão sobre a saúde pública deve ir além do programa federal. “O debate do Mais Médicos jogou a sociedade contra os médicos brasileiros. Precisamos formar maior quantidade de médicos no país”, disse a plateia de profissionais do setor farmacêutico, em São Paulo.

Pesquisa - Eduardo afirmou ainda que "o desafio do governo é fazer pesquisa no Brasil". Segundo ele, "é preciso promover o encontro entre os que produzem conhecimento e os que têm de produzir produtos".

O presidenciável disse também que "o Brasil produziu mais pesquisas e doutores nos últimos anos, mas não produziu patentes" e que, assim, o país perdeu a chance de criar oportunidades depois da crise econômica mundial de 2009. "Todos os países procuraram fazer da crise uma oportunidade. E nós vivemos em 2010 um outro ambiente".

Eduardo criticou o atual modelo político destinado às agências reguladoras. "É o velho balcão da negociata política com 39 ministérios", disse. "É preciso quebrar com a velha política e fazer indicações para agências [reguladoras] como o mundo faz", afirmou, numa crítica ao atual modelo de preenchimento dos cargos de direção dos órgãos reguladores.


Com informações do “Valor Econômico”

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