Eduardo acusa governo de criminalizar médicos do Brasil
O pré-candidato do
PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou, na manhã desta
terça-feira (27), que o Governo Federal "criminalizou" os médicos
brasileiros com a discussão ensejada pelo programa Mais Médicos. “O governo
colocou a questão como se os médicos brasileiros fizessem parte de uma elite e
quisessem deixar os pobres sem assistência. Isso é imperdoável”, afirmou.
De acordo com o
socialista, a discussão sobre a saúde pública deve ir além do programa federal.
“O debate do Mais Médicos jogou a sociedade contra os médicos brasileiros.
Precisamos formar maior quantidade de médicos no país”, disse a plateia de
profissionais do setor farmacêutico, em São Paulo.
Pesquisa - Eduardo afirmou ainda que "o desafio do
governo é fazer pesquisa no Brasil". Segundo ele, "é preciso promover
o encontro entre os que produzem conhecimento e os que têm de produzir
produtos".
O presidenciável
disse também que "o Brasil produziu mais pesquisas e doutores nos últimos
anos, mas não produziu patentes" e que, assim, o país perdeu a chance de
criar oportunidades depois da crise econômica mundial de 2009. "Todos os
países procuraram fazer da crise uma oportunidade. E nós vivemos em 2010 um
outro ambiente".
Eduardo criticou o
atual modelo político destinado às agências reguladoras. "É o velho balcão
da negociata política com 39 ministérios", disse. "É preciso quebrar
com a velha política e fazer indicações para agências [reguladoras] como o
mundo faz", afirmou, numa crítica ao atual modelo de preenchimento dos
cargos de direção dos órgãos reguladores.
Com informações do “Valor Econômico”
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