quinta-feira, 29 de maio de 2014

Nada fácil – Quociente eleitoral para ALEPE é de 98 mil 

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral que modifica o número de representantes na Câmara Federal também atinge os legislativos estaduais. Pernambuco, por exemplo, também perde uma vaga na Casa de Joaquim Nabuco com a mudança, o que gerou uma reação de desaprovação entre os deputados. 

A inquietação foi também provocada pelo aumento do nível de dificuldade para conseguir garantir a cadeira, uma vez que aumenta o coeficiente eleitoral, que é o mínimo de votos que um partido ou coligação precisa atingir para eleger um parlamentar.
É hora de refazer cálculos 
De acordo com o economista e analista político Maurício Romão, com a mudança, para cada vaga pretendida na Assembleia Legislativa, a aliança ou legenda precisará ter uma média de 98 mil votos, cerca de seis mil votos a mais do que em 2010, quando o coeficiente foi de quase 92 mil votos. 

Para o deputado Alberto Feitosa (PR), a mudança prejudicará os partidos e coligações pequenas. “Quem sair em chapas fortes e numerosas tende a sentir menos o impacto dessa mudança, mas os pequenos partidos e coligações, que já têm muita dificuldade de atingir o coeficiente, precisarão ter ainda mais votos para eleger um deputado”, lembrou o parlamentar, que vai disputar a reeleição no chamado “chapão” da Frente Popular.

Ainda segundo o especialista, para a câmara Federal o quociente eleitoral vai gravitar em torno de 193 mil. 15 mil a mais que em 2010 (178 mil).

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