terça-feira, 27 de maio de 2014

Vereador perdeu oportunidade de ser candidato a deputado, se diz contra reeleições, e a favor de manobras políticas (com limite) 
Sempre com discursos fortes, na tribuna da Câmara e fora dela, o vereador situacionista Fernando Aragão (PROS) foi o convidado desta terça-feira (27) do programa Opinião, que vai ao ar na Rádio Comunidade FM.

Ele falou sobre diversos assuntos, deu algumas declarações já eram de conhecimento do grande público, outras, nem tanto...

Cavalo passou selado? – Fernando falou, pela primeira vez, que foi convidado pelo então governador Miguel Arraes para ser candidato a deputado estadual, representando o grupo político de Santa Cruz do Capibaribe no início dos anos 90. “Arraes me disse ‘você que deve ir’, mas não me interessava, eu gosto de Santa Cruz do Capibaribe, tinha passado dez anos fora da cidade”, falou acrescentando que não se arrepende da posição tomada. O pleito citado pelo vereador aconteceu exatamente em 1990. Os candidatos de Santa Cruz à época foram Oseas Moraes e Agostinho Rufino, ambos eleitos.

Olho na calculadora - sobre eleições 2014, Fernando prevê um acréscimo no coeficiente eleitoral para corrida federal, que poderá dificultar projetos de alguns pré-candidatos. “Essa eleição será muito atípica, porque temos um povo indo para rua fora do processo eleitoral. Há quatro anos o coeficiente ficou em torno de 90 mil, este ano pode ir para 100 mil ou mais. Um número muito alto”, disse.

Presidente da Câmara - “Me surpreendeu”. Com essa palavras Fernando definiu a gestão do atual presidente Junior Gomes (PSB).  “Já disse que Junior tem sido uma grande surpresa por seu comportamento. Na última legislatura tinha um comportamento não tão sério e imaginava que seria um desastre como presidente. Para minha surpresa não foi, tentou fazer as coisas corretas”, falou ele, mesmo deixando claro que o mesmo caiu no seu conceito nos últimos meses, pela forma como vem se posicionando, citando a questão da não abertura de CPI.

Manobras – para fechar, Fernando disse que não é contra manobras na Câmara. Para ele, há de existir apenas um “limite ético” para que isso ocorra. Ele reconheceu que participou de uma, no fim da sua gestão como Presidente em 2010.   “Não estou dizendo que sou contra (manobras), mas não pode ser tão escandaloso. Tudo tem seu limite”, disse, fazendo um comparativo com o episódio da reprovação do próprio requerimento, protagonizado pelo vereador Zé Minhoca (PSDB) há algumas semanas.   

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