quinta-feira, 25 de julho de 2013

PHS pula fora do barco Taboquinha e anuncia adesão ao grupo do prefeito Edson Vieira
Toda a insatisfação e mágoas demonstradas por Elves Ferreira (PHS) com os líderes do grupo Taboquinha se transformaram em um anúncio de rompimento político que surpreendeu a muitos na noite desta quarta-feira (24).

Elves é presidente do diretório santa-cruzense do partido anunciou que PHS não faz mais parte do bloco oposicionista e a partir de agora irá compor a base de apoio ao governo do prefeito Edson Vieira (PSDB).

Em entrevista concedida na tarde de ontem ao nosso Blog, Elves não escondeu suas lamentações diante o tratamento recebido pelos membros da legenda, que segundo ele, foram excluídos das conversas em torno das estratégias a serem traçadas com vistas à eleição de 2014. “Eles não nos consideraram. Tivemos mais de mil votos na última eleição, mas nem isso foi suficiente”, afirmou Elves.

“Cansamos de ser tratados como pequenos e esquecidos. Não fomos chamados para nada e nos esqueceram depois da eleição. Eles da oposição não estão falando a mesma língua. Agora estamos no grupo de Edson Vieira para ajudar a cidade a crescer”, disse o presidente do PHS.

Além de Elves, Marquinhos Aragão e Renê Atleta que assim como Elves concorrerão na eleição de outubro ao cargo de vereador também romperam com o grupo Taboquinha. “Estive oito anos com Zé Augusto e quatro anos com Toinho do Pará. Não tive oportunidade de mostrar meu trabalho. Eles pensam que somos pequenos e acabaram nos deixando no esquecimento. Agora estamos com Edson Vieira e seu grupo”, afirmou Renê.

Edson Bem, líder comunitário, que também faz parte do PHS foi mais um que anunciou mudança de postura política. “O grupo de situação vem desunido e sem dar atenção aos chamados pequenos. Nós queremos atenção e respeito e Edson Vieira vai nos dar a condição de participar do seu governo e ser ouvido”, afirmou ele.  

Mais um – além dos integrantes do PHS, outro que anunciou rompimento com os Maias foi o cantor e compositor Marcelo Santa Cruz. Aliado histórico do grupo Taboquinha, Marcelo se sente magoado diante o tratamento desrespeito recebido por ele por parte de membros do grupo na recente eleição ocorrida na cidade de Brejo da Madre de Deus. “Apesar de ser de família tradicional Cabecinha (Hoje Taboquinha), fui perseguido pela ex-secretária de educação na gestão passada, e fico triste também por saber que minhas músicas sempre embalaram as campanhas eleitorais de Zé, contribuíram para grandes vitórias e hoje sou desrespeitado por pessoas que para o grupo taboquinha são importantes”, desabafou Marcelo.