Prefeito de Campina Grande diz que Santa Cruz e Toritama
sobrecarregam saúde da cidade paraibana
Atravessando uma das
maiores crises de sua história na saúde pública, a administração pública da
cidade de Campina Grande busca saídas para o drama vivido diariamente por
centenas de pessoas, que buscam atendimento médico no município, que é tido
como uma referência para toda a região.
O prefeito Romero
Rodrigues (PSDB) anunciou que o município ganhará, em até 30 dias, a Casa da
Gestante, um local com 20 leitos para onde as mães que tiveram filhos no ISEA –
Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, serão encaminhadas para receber os cuidados
necessários antes do retorno às suas casas.
Também será
transferida uma parte do setor administrativo do Isea para permitir a
instalação de 30 novos leitos. Os anúncios foram feitos pelo prefeito dentro
das medidas, que ele acredita serem necessárias para melhorar o atendimento na
maternidade municipal.
O ISEA tido como o
maior hospital-maternidade do estado da Paraíba atravessa uma enorme crise
administrativa. Casos de pacientes aglomeradas em corredores e até mesmo partos
feitos no improviso, ganharam a mídia e causaram um enorme constrangimento no âmbito
do governo tucano.
O prefeito ressaltou
que há uma demanda crescente de atendimentos obstetrícios no ISEA. Campina
Grande, que possui 173 municípios referenciados para atendimento no Isea,
frequentemente atende pacientes de outras localidades da Paraíba que não são
referenciadas, ou seja, não fazem o ressarcimento dos serviços executados ao
município.
Em busca de
justificativas para a má fase que atravessa a saúde pública na cidade, Romero
disse também outra sobrecarga se dá devido ao atendimento a pacientes de outros
estados, como Pernambuco, que envia pacientes dos municípios de Santa Cruz do
Capibaribe e Toritama.
Da redação com informações do portal PB Agora