terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Os negócios da política
 
Janeiro é mês para os pré-candidatos a cargos eletivos fortalecerem ainda mais as bases construir novas alianças e buscar votos. Como conseguir votos suficientes para uma candidatura de sucesso? Trabalhando, conquistando, fazendo trocas ou negociando?

O destino do espólio de Ana Arraes (foram mais de 300 mil votos, conquistados em 2010) faz parte dos segredos da política atual. Não se resume, exclusivamente, ao caso específico da mãe do governador, mas de uma forma geral, dá noção de como os planos são traçados.

A disputa interna que a aliança governista vai enfrentar na construção da chapa proporcional para a eleição deste ano será esquentada por este novo ingrediente.

Por enquanto, sem destino (ao menos declarado ao partido) provoca inquietação, principalmente entre nomes do PSB, que se candidatarão à Câmara dos Deputados, e anseiam por um pedaço desse bolo.

Este mês de janeiro é o prazo esperado pelos integrantes da Frente Popular para o início das costuras. A expectativa é que o governador Eduardo Campos abra as conversas referentes a esta eventual divisão das bases que garantiram à ex-deputada, sua mãe, a maior votação de 2010. Foram 8,8% do total dos votos válidos.

No PSB, as estimativas indicam que esse total de votos pode ajudar a eleger até quatro federais. Atualmente, a bancada do PSB conta com cinco membros e fazem cálculos para ter já no próximo, 9 parlamentares. Dentro dessa conta o espólio de votos de Ana Arraes – hoje ministra do Tribunal de Contas da União – é elemento principal.

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