quarta-feira, 8 de março de 2017

Parlamentarismo em pauta - A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) será a relatora da PEC do Parlamentarismo, apresentada em 2013 pelo senador Fernando Collor (PTC-AL). Se aprovada, a proposta vai instaurar no Brasil o regime adotado em toda a Europa. Prevê um presidente no papel de chefe de Estado, mas o governo será chefiado pelo primeiro-ministro – em geral, o principal líder do partido ou coligação vitorioso em eleição direta. Uma grande vantagem do parlamentarismo é baratear as campanhas: o eleitor votará em listas de candidatos apresentadas pelos partidos. No Parlamentarismo, o presidente é eleito e terá funções de Estado, e caberá a ele nomear primeiro-ministro o líder do partido vitorioso. 





Não deu - A tentativa do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS), aliado de Eduardo Cunha, de pedir o afastamento dos parlamentares envolvidos na Lava Jato da executiva nacional do partido causou o cancelamento de reunião do colegiado, que ocorreria nesta quarta-feira (8). Se levada adiante, a ideia de Marun redundaria no afastamento do presidente em exercício do partido, o senador Romero Jucá (RR), e do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (RS), e na assunção do deputado João Arruda (PR) à presidência da legenda. Um deputado da sigla disse que o adiamento da reunião só aconteceu para evitar “tumulto” e uma “tentativa de golpe”.

Homenagem - Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira (8), em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o presidente da República, Michel Temer, disse que a “preocupação com a posição da mulher” na sociedade deve ser constante. O presidente ainda ressaltou que criou a primeira Delegacia de Defesa da Mulher quando era secretário de Segurança Pública de São Paulo, em 1985. Para Temer, a iniciativa teve uma “repercussão tão grande” que, quando novamente à frente da pasta, já havia mais de 90 unidades do tipo pelo estado. Na mensagem em homenagem às mulheres, o presidente também falou que o governo está providenciando um fundo de combate à violência contra a mulher, mas não entrou em detalhes.

Réu - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta terça-feira (7) recursos apresentados pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e o manteve na condição de réu por suposta incitação ao estupro. Por unanimidade, os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso ratificaram decisão de junho do ano passado de abrir duas ações penais por acusações de apologia ao crime e injúria. A assessoria de Bolsonaro informou que o deputado respeita a decisão da Primeira Turma, mas não irá comentá-la. Os processos na Corte se baseiam em declarações de Bolsonaro em 2014, na Câmara e em entrevista a um jornal, quando ele disse que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada porque ele a considera "muito feia" e porque ela "não faz" o "tipo" dele.

Assediado - "Se o poder tem cheiro, o perfume estava nesta tarde com Geraldo Alckmin", foi o que disse um tucano após a cerimônia de posse no Palácio do Planalto dos ministros Aloysio Nunes Ferreira, no Ministério de Relações Exteriores, e Osmar Serraglio, na Justiiça.  O mais assediado entre os convidados, o governador de São Paulo foi abordado para fotos, marcar encontros, sem recusar apertos de mão e beijinhos. Perguntado sobre a declaração dada nesta segunda-feira (6) na qual admite a candidatura à Presidência, ele disse:  "Nos bailes da minha época, o bailarino sabia que é preciso dar um passo para a frente e dois para trás", desconversou. Geraldo Alckmin desceu a rampa ao lado do presidente Michel Temer para dar posse aos novos ministros.

Reforma – Sílvio Costa (PTdoB) reconhece que o Brasil precisa fazer com urgência uma reforma previdenciária, mas entende que falta legitimidade ao presidente Temer para propô-la. 

Moderação – O ex-governador João Lyra Neto já se assume como oposição ao Governo do Estado mas sua filha Raquel (PSDB), prefeita de Caruaru, ainda não. Como gestora pública e ex-deputada pelo PSB, ela faz tudo que pode para não atacar o governo Paulo Câmara. 

Fortalecimento - Ex-candidatos a prefeito e vice-prefeito do Recife nas eleições municipais de 2016, João Paulo (PT) e o deputado Silvio Costa Filho (PRB) se encontraram, nessa terça-feira (7), para avaliar a conjuntura política da Capital e do Estado. Os dois fizeram uma avaliação da segurança pública, da situação dos servidores públicos de Pernambuco e do município, e de áreas como saúde, mobilidade e habitação. Silvio Filho, que é líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), pediu que João Paulo ajudasse no fortalecimento da oposição no Estado. A ideia do parlamentar é reforçar o diálogo com os canais de participação popular para fortalecer a atuação do grupo na Alepe. O petista já foi prefeito do Recife por oito anos, além de deputado estadual e federal. 

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