Polícia Federal deflagra 39ª fase da Lava
Jato
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã
desta terça-feira (28), a 39ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Paralelo.
Todos os mandados deveriam ser cumpridos na cidade do Rio de Janeiro, um deles
era de prisão preventiva e os outros cinco, de busca e apreensão. Entretanto,
na coletiva de imprensa, realizada nesta manhã em Curitiba, a PF informou que o
investigado foi preso em Boa Vista (RR), pouco antes das 10h.
Roberto Gonçalves é ex-gerente executivo da
Petrobras. Ele sucedeu Pedro Barusco (ex-gerente de Serviços da estatal e já
condenado na Lava Jato) nos negócios. As ordens judiciais foram expedidas pelo
juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, ou seja, pelo juiz federal Sérgio Moro,
que é o responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.
O nome
da operação foi dado em razão da ação clandestina no mercado financeiro por
parte dos investigados. O termo "paralelo" é utilizado em uma simples
alusão a atuação clandestina à margem dos órgãos de controles oficiais do
mercado financeiro por parte dos investigados.
Segundo a PF, a investigação procura apurar a
atuação de operadores no mercado financeiro em benefício de investigados no
âmbito da Operação Lava Jato. A atuação teria se dado no âmbito de uma
corretora de valores, que é suspeita de ter realizado a movimentação de
recursos de origem ilícita para viabilizar pagamentos indevidos de funcionários
e executivos da Petrobras.
A investigação ainda tem como objetivo apurar a
responsabilidade criminal de um ex-executivo da Diretoria de Engenharia e
Serviços da Petrobras, apontado como o beneficiário de diversos pagamentos em
contas clandestinas no exterior, feitos por empreiteiras que contrataram com a
empresa.
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