terça-feira, 28 de março de 2017

Polícia Federal deflagra 39ª fase da Lava Jato

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (28), a 39ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Paralelo. Todos os mandados deveriam ser cumpridos na cidade do Rio de Janeiro, um deles era de prisão preventiva e os outros cinco, de busca e apreensão. Entretanto, na coletiva de imprensa, realizada nesta manhã em Curitiba, a PF informou que o investigado foi preso em Boa Vista (RR), pouco antes das 10h.

Roberto Gonçalves é ex-gerente executivo da Petrobras. Ele sucedeu Pedro Barusco (ex-gerente de Serviços da estatal e já condenado na Lava Jato) nos negócios. As ordens judiciais foram expedidas pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, ou seja, pelo juiz federal Sérgio Moro, que é o responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. 

O nome da operação foi dado em razão da ação clandestina no mercado financeiro por parte dos investigados. O termo "paralelo" é utilizado em uma simples alusão a atuação clandestina à margem dos órgãos de controles oficiais do mercado financeiro por parte dos investigados.

Segundo a PF, a investigação procura apurar a atuação de operadores no mercado financeiro em benefício de investigados no âmbito da Operação Lava Jato. A atuação teria se dado no âmbito de uma corretora de valores, que é suspeita de ter realizado a movimentação de recursos de origem ilícita para viabilizar pagamentos indevidos de funcionários e executivos da Petrobras.

A investigação ainda tem como objetivo apurar a responsabilidade criminal de um ex-executivo da Diretoria de Engenharia e Serviços da Petrobras, apontado como o beneficiário de diversos pagamentos em contas clandestinas no exterior, feitos por empreiteiras que contrataram com a empresa.

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