sábado, 2 de novembro de 2013

Edson fala ao Direto ao Ponto e revela detalhes sobre o futuro político de Alessandra Vieira

O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB) participou da solenidade em homenagem aos 10 anos da Ascont. O evento ocorreu na Câmara de Vereadores e contou com a participação de várias autoridades e líderes de entidades.

Edson concedeu entrevista ao Blog Direto ao Ponto. Ele falou sobre vários assuntos, dentre eles, o futuro político da primeira dama e secretária de cidadania e inclusão social, Alessandra Vieira (PSB).
Confira abaixo a entrevista exclusiva:

BLOG – Prefeito, durante muito tempo a relação dos prefeitos de Santa Cruz com entidades como ASCONT e CDL se deu de forma turbulenta. Como o senhor pretende se relacionar com estas entidades ao longo do seu mandato?

E. V. – Desde quando eu era vereador, deputado estadual, entendi que o poder público teria que ser parceiro das associações. A ASCONT só engrandece nossa terra. É respeitada e hoje está fazendo 10 anos. Eu como prefeito tenho a satisfação de dizer que enviei para a Câmara de Vereadores um projeto para que seja doado um terreno público para a ASCONT, pois entendo que todas as entidades e sindicatos representativos merecem consideração e respeito. Seremos parceiros em todos os momentos.

BLOG – Como o senhor tem recebido as críticas da oposição em relação ao projeto de edificação do novo Calçadão do Moda Center?

E. V. – Infelizmente a gente vê que é questão apenas de politicagem, picuinha. O projeto sempre foi este e sempre girou em torno de 14, 15 milhões reais. Foi feito a licitação pública e o calçadão hoje é uma realidade.   Este povo que tá criticando foi o mesmo que deixou de fora o pessoal da favela do papelão do projeto das casas do Jaçanã. Quem colocou as pessoas daquela localidade em suas novas casas foi este governo, o governo de Edson Viera. Estes políticos, que são contra os moradores da favela do papelão são os mesmos que incentivaram o povo a entrar na justiça contra o projeto do Calçadão. Ora, quer dizer que queriam que o povo continuasse na lama, na chuva e na poeira?  Nós não.

BLOG – Eleições 2014: Novos nomes têm surgido na cena política local ao longo das últimas semanas e têm apimentado o debate em torno da eleição do ano que vem. Um desses novos nomes é o de Alessandra Viera. Até que o nome dela pode ser tratado como uma opção para o futuro?

E. V. – A questão de Alessandra surgiu por que ela filiou-se ao PSB. Qualquer projeto com o nome de Alessandra só será possível com a definição de Diogo Moraes, afinal de contas, nosso compromisso é com ele.  Mas se Diogo partir para algum projeto maior, ai sim se pode discutir internamente esta possibilidade. Fora isso, é só mera especulação.

BLOG – Alessandra pode sair candidata a deputada federal?

E. V. – Depende da conjuntura da região. Depende da conjuntura dos planos do governador, de tudo aquilo que possa acontecer. Ela está a disposição, mas o projeto dela, tenha certeza, é ser uma boa secretária de inclusão social e cidadania  do nosso município.  Mas ao mesmo tempo o nome dela está disponível, dentro de uma missão partidária, se o governador achar que deveremos ter esta candidatura regional. Fora isso, continuamos com o nosso plano de apoio a Sérgio Guerra para federal e Diogo Moraes para estadual. Tudo isso depende do aval de Eduardo Campos.

BLOG – Quanto a Tallys Maia, o senhor acredita nesse nome para o futuro político de Santa Cruz?

E. V. – Não quero me meter no grupo dos adversários políticos, mas a questão resume-se em uma situação. Se Zé não tiver condições ou viabilidade, claro e evidentemente que ele irá lançar o seu filho, que ele escolheu para ser o seu herdeiro político. É o que ele quer e é o que ele vai fazer, se puder.

BLOG – Sobre a briga Zé Augusto x Ernesto, como o prefeito analisa esse conflito?

E. V. – Todo mundo sabe que eles não falam mais a mesma língua, não comungam mais das mesmas ideias.  Isso é a sede pelo poder e não me surpreende por que eu conheço um pouco a história das duas pessoas. Não existe amor ao partido nem a cidade, os interesses começaram a conflitar-se nas eleições de 2012, quando na verdade Zé preparou o nome de Tallys para sair numa majoritária, porém, pelas circunstâncias ele percebeu que não havia viabilidade.