Edson
fala ao Direto ao Ponto e revela detalhes sobre o futuro político de Alessandra Vieira
O prefeito de Santa Cruz do
Capibaribe, Edson Vieira (PSDB) participou da solenidade em homenagem aos 10
anos da Ascont. O evento ocorreu na Câmara de Vereadores e contou com a
participação de várias autoridades e líderes de entidades.
Edson concedeu entrevista ao
Blog Direto ao Ponto. Ele falou sobre vários assuntos, dentre eles, o futuro
político da primeira dama e secretária de cidadania e inclusão social,
Alessandra Vieira (PSB).
Confira
abaixo a entrevista exclusiva:
BLOG
– Prefeito, durante muito tempo a relação dos prefeitos de Santa Cruz com
entidades como ASCONT e CDL se deu de forma turbulenta. Como o senhor pretende
se relacionar com estas entidades ao longo do seu mandato?
E.
V. –
Desde quando eu era vereador, deputado estadual, entendi que o poder público
teria que ser parceiro das associações. A ASCONT só engrandece nossa terra. É
respeitada e hoje está fazendo 10 anos. Eu como prefeito tenho a satisfação de
dizer que enviei para a Câmara de Vereadores um projeto para que seja doado um
terreno público para a ASCONT, pois entendo que todas as entidades e sindicatos
representativos merecem consideração e respeito. Seremos parceiros em todos os
momentos.
BLOG
– Como o senhor tem recebido as críticas da oposição em relação ao projeto de
edificação do novo Calçadão do Moda Center?
E.
V. – Infelizmente a gente vê que é questão apenas de
politicagem, picuinha. O projeto sempre foi este e sempre girou em torno de 14,
15 milhões reais. Foi feito a licitação pública e o calçadão hoje é uma
realidade. Este povo que tá criticando
foi o mesmo que deixou de fora o pessoal da favela do papelão do projeto das
casas do Jaçanã. Quem colocou as pessoas daquela localidade em suas novas casas
foi este governo, o governo de Edson Viera. Estes políticos, que são contra os
moradores da favela do papelão são os mesmos que incentivaram o povo a entrar
na justiça contra o projeto do Calçadão. Ora, quer dizer que queriam que o povo
continuasse na lama, na chuva e na poeira?
Nós não.
BLOG
– Eleições 2014: Novos nomes têm surgido na cena política local ao longo das
últimas semanas e têm apimentado o debate em torno da eleição do ano que vem.
Um desses novos nomes é o de Alessandra Viera. Até que o nome dela pode ser
tratado como uma opção para o futuro?
E.
V. – A questão de Alessandra surgiu por que ela filiou-se ao
PSB. Qualquer projeto com o nome de Alessandra só será possível com a definição
de Diogo Moraes, afinal de contas, nosso compromisso é com ele. Mas se Diogo partir para algum projeto maior,
ai sim se pode discutir internamente esta possibilidade. Fora isso, é só mera
especulação.
BLOG
– Alessandra pode sair candidata a deputada federal?
E.
V. – Depende da conjuntura da região. Depende da conjuntura
dos planos do governador, de tudo aquilo que possa acontecer. Ela está a
disposição, mas o projeto dela, tenha certeza, é ser uma boa secretária de
inclusão social e cidadania do nosso
município. Mas ao mesmo tempo o nome
dela está disponível, dentro de uma missão partidária, se o governador achar
que deveremos ter esta candidatura regional. Fora isso, continuamos com o nosso
plano de apoio a Sérgio Guerra para federal e Diogo Moraes para estadual. Tudo
isso depende do aval de Eduardo Campos.
BLOG
– Quanto a Tallys Maia, o senhor acredita nesse nome para o futuro político de
Santa Cruz?
E.
V. – Não quero me meter no grupo dos adversários políticos,
mas a questão resume-se em uma situação. Se Zé não tiver condições ou
viabilidade, claro e evidentemente que ele irá lançar o seu filho, que ele
escolheu para ser o seu herdeiro político. É o que ele quer e é o que ele vai
fazer, se puder.
BLOG
– Sobre a briga Zé Augusto x Ernesto, como o prefeito analisa esse conflito?
E.
V. – Todo mundo sabe que eles não falam mais a mesma língua,
não comungam mais das mesmas ideias. Isso
é a sede pelo poder e não me surpreende por que eu conheço um pouco a história
das duas pessoas. Não existe amor ao partido nem a cidade, os interesses
começaram a conflitar-se nas eleições de 2012, quando na verdade Zé preparou o
nome de Tallys para sair numa majoritária, porém, pelas circunstâncias ele
percebeu que não havia viabilidade.