sexta-feira, 13 de junho de 2014

Após o baque, deputado federal José Augusto Maia já repensa candidatura
Após ser destituído da presidência do PROS ontem (12), o deputado federal José Augusto Maia (PROS), concedeu entrevista na manhã desta sexta-feira (13), na Rádio Polo FM, onde não escondeu mágoas e não poupou críticas ao presidente nacional do partido, Eurípedes Júnior.

“Durante reunião ontem, nós conversamos e eles falaram da questão de justiça e eu disse que a Corte iria se pronunciar dia 18. Mas eu já estava desconfiado... falavam que Paulo Câmara tinha uma situação boa para gente, e eu falei que isso não existia, porque já tinha uma história com Armando. Depois disso ficou certo que esperaríamos até dia 18”, disse o deputado, explicando que em menos de uma hora, após a reunião, foi informado, por telefone, que o partido já tinha fechado o ingresso na Frente Popular.

“Menos de uma hora depois, ele ligou dizendo que iria fechar com Câmara, eu me exaltei, disse que ele não tinha condições de fazer isso. Eu não acreditava que existia algo tão estarrecedor e gente tão fraca como esse presidente. Ainda estou passado com tudo isso”, declarou e prosseguiu,  “a gente sabe que na política existem falcatruas, mas isso é coisa de moleque. Eles não são homens, trataram as coisas e de uma hora para outra mudaram tudo”, disparou.

Para a legenda, a incerteza de candidatura de José Augusto poderia inviabilizar e diminuir uma vaga do partido na Câmara Federal.

O deputado não garantiu que continuará com a postulação da candidatura e disse que terá uma conversa mais ampla com filhos, esposa e com o senador Armando Monteiro Neto (PTB), para saber qual posição será tomada. “Armando disse para me acalmar. É um momento difícil. Tenho que parar e pensar o que será feito, não posso adiantar. Conversar primeiro com minha família, com o senador Armando e saber realmente que atitude tomar”, falou.

E agora José? - com a saída da presidência do PROS, José Augusto terá que reformular seus planos, para viabilizar sua reeleição à Câmara Federal. Para a realidade atual, onde Pernambuco está na iminência de perder uma vaga na Câmara, a expectativa é de que a quantidade de votos necessários para uma eleição, na Frente Popular, gire em torno dos 90 mil votos. O deputado conseguiu pouco mais de 46 mil em 2010. 

Em entrevista recente, o parlamentar fez suas projeções e disse que contava com 45 mil votos, apenas no Polo das Confecções e esperava ainda, como o então presidente da legenda no estado, com apoio de 30 dos 110 vereadores que o partido detém atualmente.

O PROS que agora é presidido por Gilson Lima fechou acordo na tarde desta quinta-feira (12) com Paulo Câmara (PSB), para governo do estado. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário