domingo, 28 de agosto de 2016

Confira a entrevista do candidato Clodoaldo Barros a Rádio Polo FM

Na quinta-feira (25) a Rádio Polo FM recebeu o terceiro e penúltimo candidato a prefeito que participa das rodadas de entrevistas. Dessa vez a Rádio recebeu o candidato do Partido da Mobilização Nacional (PMN), Clodoaldo Barros.
Que é Clodoaldo Barros?

Clodoaldo Barros de Queiroz, filho de Marliete Maria de Queiroz e José Barros da Silva, o popular “biscoito da caravana”. Nascido em 12 de abril de 1979, o candidato afirma que de 37 anos de idade, 32 são vividos aqui em Santa Cruz do Capibaribe-PE. É costureiro e se denomina “pau para toda obra”.

Administrativo – Questionado sobre as suas experiências, o candidato foi perguntado sobre os seus estudos com relação à administração pública. Clodoaldo Barros afirmou que tem estudado os princípios de uma administração. “Tenho estudado os princípios da administração, que se resumem em legalidade, moralidade, publicidade e eficiência, e é por isso que o slogan de minha campanha é “limpe”, se não forem praticadas essas quatro coisas, nenhuma administração é correta”, disse ele.

Conhecido por seus envolvimentos em diversas discussões que marcaram a cidade, Clodoaldo afirma que esteve fazendo denúncias sobre a doação de terrenos públicos, questionado sobre as provas, o mesmo alegou a estrutura da cidade. “Vale frisar que inclusive, nessa atual administração, essas práticas continuam a todo vapor, além de provas matérias temos a estrutura precária da cidade, que mostra isso. Elenco aqui os bairros: Acauã, Pedra Branca e vários outros bairros da cidade”, disse.

CPI – o candidato disse que a CPI dos terrenos não teve uma decência na sua conclusão. “Essa indústria de doar terrenos é prática de sempre, e devido a isso me fez despertar o interesse em aprender como funciona uma administração pública, e analisem como elas tem sido até os dias de hoje”, frisou.

“A doação desse governo está em processo de subdivisão”, afirma Clodoaldo

Questionado sobre as doações de terrenos dessa gestão, já que o mesmo acusou de existir, Clodoaldo Barros disse que elas sempre existiram em gestões passadas, e que nessa estaria sendo postas em prática. “A parte dos Governos passados já estão construídas, e essa administração atual do prefeito (Edson Vieira) está em processo de subdivisão. A área que está sendo feito é perto do canal entre o Dona Lica I e II”, destacou.

“Se eu for prefeito, vamos conscientiza as pessoas a cobrar de governos estaduais e federais”, dita Clodoaldo Barros
O candidato do PMN, disse que os governantes de Santa Cruz do Capibaribe, deviam cobrar mais, de forma incisiva, as atuações dos governos estaduais e federais no município, e que para ele, caso sendo prefeito, o mesmo irá cobrar “sem tapinhas nas costas e alisamento”.

“O que vemos é que os governantes daqui vão lá e fica alisando e com tapinha nas costas, não é isso que vamos fazer, devemos cobrar sem ter medo, mostrar a realidade da cidade, e trazer as ações necessárias, e não ficar indo lá apenas receber um não”, frisou.

Festejos tradicionais

Clodoaldo foi questionado sobre a sua atuação, caso seja prefeito, na realização dos tradicionais festejos da cidade. Segundo o próprio, não haverá a promiscuidade de músicas. “Os eventos cristãos darei incentivo, já os de ruas trarei de fato bandas tradicionais que cantem música de qualidade. Uma coisa eu garanto, não haverá Safadão incentivando as mulheres a beber e descer até o chão”, finalizou.

Polêmicas

Clodoaldo Barros já esteve sendo pauta em diversos meios de comunicação por um fato inusitado. O primeiro deles foi em uma visita do Governador Paulo Câmara (PSB) na Escola Técnica Estadual, quando o mesmo levantou uma placa com a seguinte frase: “Governador, nosso prefeito é Improbo”.

A segunda se deu quando o mesmo fez fortes declarações, nas redes sociais, contra dois juízes e um promotor, onde acusou os mesmo com xingamentos e passou a responder por processo de Calúnia e Difamação.

A terceira foi quando procurou a Câmara de Vereadores para querer ser ouvido no processo da CPI do Calçadão, onde o mesmo jogou os papéis no chão e foi dado voz de prisão.

“Reconheço que não deveria ter feito isso”, se defende

Perguntado se como prefeito o mesmo teria esse tratamento com os órgãos judiciários, Clodoaldo afirmou que sendo prefeito teria um comportamento diferente. “É claro que, eu como prefeito, não os trataria dessa maneira, pois existe uma regra de tratamento com os senhores da lei. O processo no qual respondo, no popular é por xingamento, reconheço que não deveria ter feito isso, porém só xinguei porque entendo que os citados feriram os princípios da judicialização, a impessoalidade, a eficiência e a publicidade”, disse.

Denunciou o que já praticou – em um momento da entrevista, o candidato disse que fez a denúncia, porém foi rebatido pelo entrevistador que disse que o mesmo já morou em um terreno que pertencia àq prefeitura. “Confirmo que morei em uma área do município, na época, eu peguei meu dinheiro e juntei com o da minha ex-esposa, e nisso construímos a casa, depois que fui na p´refeitura para legalizar, foi quando descobrir que era terreno do município”, disse.

Disse que era legal – Clodoaldo chegou a afirmou que quando sua ex-esposa comprou o terreno, o rapaz que vendeu disse que era terreno legal, e quando fui a prefeitura vimos que deu no que deu”, destaca.
“Fui corrigir o erro como um todo”, disse.

Clodoaldo chegou a afirmar que foi até a prefeitura com o atual vice-prefeito Dimas Dantas (PP) para tentar regularizar o seu terreno, o mesmo se defendeu e disse “Não tem como corrigir um erro sem ser em conjunto, eu confirmo que fui a prefeitura com Dimas, mas eu fui para regularizar a área toda e não apenas o meu”, frisou.

Esse terreno deveria voltar? – “Se a regularização não chegasse e fosse ao ponto de devolver, eu não viria incomodo nenhum. Quando nos separamos, acertamos as nossas questões financeiras e depois ela vendeu a casa a outra pessoa. Não tenho opinião formada sobre as atitudes dela. O que deve ser debatido é que essas práticas ainda acontecem e devemos frear isso”.

A vingança? – Questionado se a sua denúncia, que só foi feita após o mesmo sair da casa, seria uma vingança, ele afirma que não trabalha com essa hipótese. “Não vi ninguém, que trabalha com vingança chegar a nada, não faço nada por isso. A questão é que nem a pior favela tem uma estrutura tão capenga igual nossa cidade”, frisou.

Política

Ligações com Dimas Dantas – Clodoaldo afirmou que as únicas ligações que teve com Dimas Dantas (PP) foi apenas profissional. “A minha ligação com ele foi apenas porque eu trabalhava para a esposa dele, simplesmente resumido a isso”.

Ida à prefeitura com Dimas Dantas – Questionado se teria ido a prefeitura, em uma oportunidade com Dimas Dantas, com o intuito de regularizar seu terreno, o mesmo foi categórico e disse. “ Eu confirmo que fui, porém não era para regulariza apenas o meu, mas sim o conjunto todo que estava sendo habitado já”, defendeu-se.

Propostas

Raio-X – O candidato disse que compraria um novo raio-x, tendo em vista que segundo palavras dele, o que está no hospital só vive quebrado. “O raio-X vive quebrado, então é mesmo que não ter em nossa cidade”, frisou.

Fiscalização à produtos chineses – questionado sobre a estrutura do Calçadão Miguel Arraes de Alencar, construído a gestão de Edson Vieira (PSDB), o mesmo disse que não mudaria na estrutura, parte física, porém realizaria mais fiscalizações que proibissem a entrada de mercadorias oriundas da china no Polo. “ Eu também sou responsável por aquela obra está edificada, minhas cobranças com placas contra o Governador serviram para algo. Diogo e Edson dizem nos quatro cantos que foram eles, não poderão apagar minha atitude que resultou e ajudou para ela sair, de fato”, disse Clodoaldo.

Clodoaldo encerrou sua entrevista com a afirmação de se objetivo é acabar com a polarização de Boca-preta e Taboquinha, e que se a cidade de fato quer mudar, que mude de forma consciente e não por paixão política.

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