Damásio
calado é um poeta
Desta
forma podemos definir o ex-secretário de Defesa Social do estado, Wilson Damásio.
Ele foi destituído do cargo (por mais que diga que pediu para sair) depois de
um verdadeiro show de bobagens, ditos em entrevista ao Jornal do Commercio.
Em
tom machista ele detonou com a imagem das mulheres interioranas, que para ele, “não
podem ver uma farda”. Damásio falaria sobre uma investigação, que sendo feita
pela Corregedoria da Polícia pernambucana, que apura denúncias de abuso sexual
de policiais sobre jovens que vinham sendo acompanhadas há semanas, entre elas,
duas menores.
Tudo
ia razoavelmente bem, até que ele, feio pra c**, como ele mesmo se descreve,
resolver relatar suas experiências com garotas “loucas por fardas”. “Eu não sei
por que é que mulher gosta tanto de farda. Todo policial militar mais antigo
tem duas famílias, tem uma amante, duas. Eu sou policial federal, feio pra c**.
A gente ia pra Floresta (Sertão), para esses lugares. Quando chegávamos lá,
colocávamos o colete, as meninas ficavam tudo sassaricadas”, disse ele.
Damásio
foi mais além e detalhou os fetiches de suas admiradoras. “Pra ela é o máximo tá dando pra um policial.
Dentro da viatura, então, o fetiche vai lá em cima, é coisa de doido”, disse o
ex-secretário.
Há
algumas semanas o poeta Damásio aprontou uma das suas em Santa Cruz do
Capibaribe. Com a cidade em clima de comoção, ele veio da capital e disse que o
assassinato de um jovem de apenas 20 anos era apenas um caso isolado. Não sabia
ele que á época, dentro de uma semana, sete pessoas já haviam sido baleadas na
cidade, em uma onda de violência que chocou a todos.
César Mello