quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

De volta ao lápis e ao papel?!

A comunicação nunca foi tão dinâmica quanto agora!

A afirmação acima pode ser vista como mais uma afirmação daquelas que utilizamos para iniciar um debate, ou então para participar daquela discussão acadêmica quando não estamos prestando a atenção na aula. Utilizo-a para mostrar que estamos passando por um novo momento de reconstrução.



A comunicação já foi feita de forma bem artesanal: A informação checada pessoalmente, a reportagem escrita em rascunho, depois transcrita com o maior cuidado possível, o envio via fax, a foto revelada em laboratório. Tudo isso deu lugar aos “tablets da vida”. Todo mundo está conectado, as informações estão na palma da mão, editores de texto, áudio e imagens na ponta dos dedos. As informações nunca foram tão imediatas quanto agora.

Hoje é possível contratar um locutor de qualquer parte do país para ser a voz oficial de seu governo sem nunca tê-lo visto pessoalmente, tudo isso através de emails. Esse processo de distanciamento proporcional e aproximação, faz com que as relações comunicacionais se mecanizem cada vez mais.

E é nesse momento que lhe convido para analisar os seguintes cenários:

1.       Num determinado momento quem tinha as melhores tecnologias comandava a forma de comunicar, e por consequência estava no topo da pirâmide;

2.       No segundo momento, todos passaram a possuir essas tecnologias, nivelando as possibilidades, o jogo passou a ser igualado;

3.       Hoje com o jogo “empatado” remontamos o primeiro momento da comunicação. Todos produzem com auxílio, ou dependência, de aparatos tecnológicos, e o que realmente precisamos é de qualidade.
É nesse momento que devemos observar o que publicamos, o que postamos nas redes sociais, o que estamos comprando na TV e nos Jornais. Nem sempre ser rápido, ser instantâneo é suficiente para suprir as necessidades que esse novo momento oportuniza. Devemos produzir... Mas acima de tudo com qualidade. Bem vindo ao mundo dos formadores de conteúdo, portanto, a pergunta que deixo é a seguinte: Que conteúdo você quer consumir? Pense nisso!


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