sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A volta - aconteceu na noite de ontem a primeira reunião ordinária de 2014 na Câmara de Vereadores de Santa Cruz. Os parlamentares usaram pela primeira, neste ano eleitoral, a tribuna da Casa José Vieira de Araújo.  Apenas Dida De Nan faltou e justificou previamente sua ausência.

Os temas - as primeiras discussões, trazidas para plenário giraram em torno, principalmente das CPI’S ainda não instaladas e de temas como a falta d’água no município.

A cobrança - Ernesto Maia cobrou, de forma veemente, a instalação das CPIs da KMC e dos teclados. “Nós somos um poder independente, não precisamos da decisão da Justiça para instalarmos uma CPI nessa Casa. Portanto, peço ao senhor que instale as CPIs que temos pedido, para que assim, possamos saber se existem pessoas injustiçadas e outras que têm culpa e estão impunes”.

O porquê - já o vereador Junior Gomes, presidente da Câmara, disse que a judicialização das CPIs fez com o que ele aguarde decisões judiciais para a adoção das medidas necessárias. “Quanto a CPI da KMC, estamos aguardando a determinação da Justiça para que possamos tomar a melhor decisão, já que o vereador Carlinhos levou esse assunto para a Justiça”, disse ele.

O alvo - Junior virou o alvo preferencial do grupo oposicionista de Santa Cruz. Sua gestão bem avaliada como gestor do legislativo local está agora na alça de mira do grupo Taboquinha, que tenta desgastar uma imagem bem avaliada perante a opinião pública.

O recado - Ao finalizar seu discurso Junior deixou um recado claro aos oposicionistas. “No grito aqui, os senhores não vão ganhar nada”.

A queixa - quem também esteve em pauta na noite de ontem foi a COMPESA, ou melhor, os maus serviços prestados pela empresa em Santa Cruz. O vereador Francisquinho chegou a dizer que irá acionar o Ministério Público contra a COMPESA. “Apelarei ao Ministério Público, para que seja tomada uma providência contra os abusos que a COMPESA tem cometido em nossa cidade”, falou ele.

O injustiçado - já o vereador Zé Elias foi mais acanhado em sua reclamação. Ele se queixou que há semanas peleja por um caminhão d’água, enquanto isso, um vizinho seu, privilegiado, já recebeu dois nesse mesmo período. “Quero também aproveitar para criticar a COMPESA, pois solicitei um caminhão de água em minha casa, mas não fui atendido, enquanto na casa de um vizinho já foram 2 caminhões. Tratem o povo igual”, bradou o legislador injustiçado.

A metralhadora - quem também voltou à cena política foi a vereadora Jéssyca Cavalcanti. Com o seu estilo forte e contundente ela mais uma vez não poupou a família Maia.

O histórico - “Em 2010 nossa cidade elegeu um deputado federal. 2011 chegou e esse deputado federal não trouxe absolutamente nada para Santa Cruz. Em 2012 aconteceu o mesmo, esse deputado federal não trouxe absolutamente nada para Santa Cruz do Capibaribe. Em 2013 aconteceu o mesmo, o tempo passou e esse deputado federal não trouxe absolutamente nada para Santa Cruz. Como pode agora os aliados desse mesmo deputado prometerem várias obras para a nossa cidade?”, indagou ela.

A dica - Jéssyca disse que irá providenciar algumas unidades do famoso Óleo de Peroba para presentear alguns adversários políticos.

A expectativa - pelo embalo da sessão de ontem o povo de Santa Cruz já pôde sentir o clima que predominará de agora em diante nas reuniões que ocorrerão durante todo o ano, com a perspectiva de clima quente, principalmente com a aproximação da eleição de outubro.

César Mello