Eduardo Campos nega “briga” com o ministro Fernando
Bezerra Coelho
O governador Eduardo
Campos negou nesta quarta-feira, em entrevista dada à Rádio Jornal (Geraldo
Freire), que esteja com as relações estremecidas com o ministro Fernando
Bezerra Coelho.
Os jornais do Recife
noticiam hoje que os dois chegaram a trocar “indiretas” durante a assinatura da
ordem de serviço da Adutora do Agreste, ontem, em Pesqueira.
O ministro, em seu discurso,
frisou que aquela era uma obra federal, provando que a presidente Dilma
Rousseff está empenhada em resolver o problema da água no Nordeste.
O governador, por sua
vez, disse que a obra nasceu do esforço dos próprios pernambucanos, que
exigiram do governo federal uma contrapartida pelo fato de o Estado ter sido
escolhido para ceder a água do projeto da transposição do rio São Francisco.
“A gente construiu
democracia exatamente para as pessoas que estão no governo não acharem que são
donas do dinheiro. O dinheiro é do povo, é de Pernambuco, não é do governador.
Assim como o dinheiro da União não é do presidente da República”, respondeu. Mesmo assim, o
governador nega qualquer “arranhão” no seu relacionamento político e pessoal
com o ministro da Integração.
Ele disse a Rádio
Jornal que é amigo do ministro e de seus familiares, há muito tempo,
precisamente desde que o pai dele, Paulo Coelho, já falecido, apoiou Miguel
Arraes para o governo estadual em 1986.
À época, houve um
grande racha na família Coelho.
O pai de Fernando,
Paulo Coelho, seguiu a candidatura de Miguel Arraes, ao passo que todos os
outros irmãos (José, Osvaldo, Geraldo e Augusto) seguiram a candidatura de José
Múcio, então filiado ao PDS.
Com relação à
sucessão presidencial do próximo ano, o governador repetiu que 2014 só será
tratado em 2014.
COM
INFORMAÇÕES DO BLOG DO INALDO SAMPAIO